segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Ekedji, Ajoie ou Makota.

"Ekedji, Ajoie e Makota nomes dados de acordo com a nação do candomblé, é um cargo feminino de grande valor, escolhida e confirmada ou feita pelo ou para o orisa ou a casa.

Na Casa Branca do Engenho Velho são chamadas de "ekedjis". No Terreiro do Gantois sao chamadas de "iyárobá" e nos Terreiros de Angola do candomblé Bantu sao chamadas de "makota de angúzo". Ekedji é nome de origem Jeje, que se popularizou e é conhecido em todas as casas de candomblé do Brasil.

Dentre os cargos femininos na hierarquia do candomblé no Brasil, o mais conhecido é o da Ekedji. Assim como os Ogans, elas não são "possuídas" por seu orisa de cabeça, ou seja, não entram em transe, pois necessitam estar acordadas para atender as necessidades dos orisas, voduns ou inkices, para os quais foram devidamente preparadas para servir.
A ekedji na maioria das casas também é chamada de "mãe". Exerce a função de "dama de honra" do orisa regente da casa. É dela a função de zelar, acompanhar, dançar, cuidar das roupas e apetrechos do orisa da casa, além dos demais orisas, dos filhos e até mesmo dos visitantes. É uma espécie de “camareira” que atua sempre ao lado do orisa e que também cuida dos objectos pessoais do babalorixá ou iyalorixá. O cargo de ekedji é muito importante, pois será ela a condutora dos orisas incorporados no egbê, barracão ou salao de festas. Também é dela a responsabilidade de recolhê-los e “acorda-los”, observando as condições físicas daqueles que “acordaram”.

A ekedji exerce um papel extremamente delicado e importante. Para exerce-lo é preciso, sobretudo, doaçao e muito amor."

Obrigado(a) a todas as ekedjis pelo desprendimento, carinho e fé!

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