terça-feira, 26 de dezembro de 2017

OSUN KARÊ.

OSUN KARÊ.

Yemonja Yemowô se casou com o rei de Ifon, Osalufon e dele teve dois filhos, um casal de Gêmeos, Odé Karê e Osun Karê.
Os dois tinham a habilidade de se transforma em Jaguar, um felino parente da Onça.
Osun Karê tem uma melhor amiga, a caçadora Yeyê Okê.

O povo descendente de Karê, vivem em uma aldeia com o mesmo nome as margens do rio Osun.

Esta Yabá é iniciada em mulheres e em homens, Karê tem muitos filhos.

Mas Karê é mesmo Osun? 
Sim, ela não é um orisá implantado ao culto de osun (como é o caso de Opará), ela é sim Osun.

As diferenças de Karê com a principal Osun (Osogbo) são muito fortes, mas ha diversas explicações para isto, uns dizem que Karê é uma das reencarnações de Osun, ou seria a própria Osogbô apenas mostrando seu lado "selvagem".

Karê se veste de amarelo, branco, dourado, verde, azul, laranja e rosa, dependendo da nação a qual está sendo cultuada, gosta muito de tecidos estampados e não dispensa o uso de seu Ofá. Alguns dizem que ela teria os olhos cor de mel assim como os felinos.
Osun Karê é cultuada no Brasil nas nações Nagô, Ketu, Efon, Xambá, nas casas Jeje que cultuam Voduns e Orisás e no culto Yoruba-Ifá.

Os filhos de Osun Karê tendem a um comportamento um pouco diferente das demais Osuns.

Eles não são materialistas, não se prendem a riquezas e são de comportamento mais reservado, são tirados como "bobos", mas aquele velho ditado "o boi sonso é que arromba a cerca" se aplica bem a eles, que são como a onça que se finge de morta para dar o bote em sua presa. 

São bons amigos... mas terríveis inimigos.

Osun Karê é uma Osun jovem e ágil, esta sempre presente para os filhos e é ciumenta, não divide espaço e sabe bem como chamar a atenção para si.

Karê dide Asé Omolayó 
(Karê oferece o Axé da Felicidade para os filhos)

Kare'Ynká (Karê está ao meu redor)

Ore yeye Osun Karê!!!

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Decepção no Sacerdócio.

A DECEPÇÃO:

Certamente todos os sacerdotes de Candomblé já se depararam com este sentimento. A decepção é a emoção mais recorrente dentre as queixas daqueles que comandam uma comunidade de Terreiro.


Não há quem não tenha relatos pessoais, ou histórias para contar dentro de uma Casa de Santo que não tenha experimentado a decepção.


Isto talvez porque o Candomblé seja uma Religião atípica, na qual os adeptos tratam os sacerdotes como “pais” e “mães”.


O convívio no Terreiro faz com que em pouco tempo crie-se um elo consistente que aproxima estranhos, de idades, cores, culturas, origens e educações distintas ao ponto de torná-los “pais” e “filhos”. E esta relação muitas vezes acaba por suprir, ou reproduzir as dinâmicas das famílias biológicas.


A relação ainda se avoluma, porque no Candomblé a ritualística implica em períodos longos de recolhimento no Terreiro, aumentando a convivência e aproximando as pessoas por dias e às vezes semanas contínuas.


Cada obrigação, seja ela iniciática ou periódica, acaba por demandar toda esta mobilização daquela comunidade em torno do “recolhido” (obrigacionado).


E esta mobilização redunda em certos sacrifícios que todos os envolvidos se dispõem a fazer em prol do outro. Isto implica em abdicar durante estes períodos de bebidas alcoólicas, sexo, festas, compromissos pessoais, do convívio de sua família biológica e do conforto de seu próprio lar para participar das obrigações dormindo dias seguidos no Terreiro.


Tudo isto indiscutivelmente propicia um sentimento coletivo de solidariedade, mas também de decepção, quando algum desses membros abandona a comunidade.


Nesse momento, por mais que a comunidade sinta, é o sacerdote que sofre o maior impacto, já que ele lidera o egbé e é ele quem cria o mais intenso laço de união com o frequentador, ou filho da Casa.


Há a quebra de um elo. E esse rompimento traz consigo a decepção e a tristeza de saber que a dedicação devotada não foi correspondida e quase sempre não foi sequer compreendida.


Pior quando esta decepção vem adicionada a falatórios e fofocas de conhecidos em comum, que revelam que aquele que deixou o Terreiro ainda saiu se queixando, ou criticando a própria Casa e o sacerdote que tanto se dedicou a ele.


Muitas vezes são anos de preparação, informação, esclarecimentos e ensinamentos diversos. Tempo em que se investiram esperanças no futuro daquele filho. Anos durante os quais este mesmo filho teve suas atitudes compreendidas, corrigidas e perdoadas pelo sacerdote. Mas diante dos menores ou dos mais inusitados motivos, ele se revolta, se enche de razões para discordar de determinadas decisões. Achando-se injustiçado e dono da verdade, simplesmente vai embora sem nem dizer um simples “obrigado”, ou ao menos despedir-se, como a decência e a boa educação recomendam a qualquer um.


Muitos destes que se sentem vítimas, incompreendidos e revoltados, no momento de dor e de necessidade, foram acolhidos pela Casa, por seus membros e sacerdotes que lhes deram amparo, roupas, comida, teto e força espiritual quando mais precisaram.


Abraçaram, beberam e festejaram junto à comunidade. Não raro, custeados pelos até então “pais”, “mães” e “irmãos” de outrora.


No momento da dor e da necessidade, proferiram juras de amor e fidelidade à Casa, gestos e homenagens de uma gratidão que parecia sincera e inabalável… Para no momento seguinte, tudo se dissipar como o vento, sem nem sabermos onde foi parar toda aquela amizade e gentileza.


A decepção acaba por ser uma terrível armadilha que fere de surpresa os sacerdotes e membros do egbe.


Por mais experientes que sejam e por mais que se digam preparados para lidar com ela, a decepção sempre age como uma lâmina gelada perfurando o peito.


Claro que algumas decepções são maiores, ou piores. Mas sempre este sentimento se revela fruto das próprias expectativas criadas (porque não dizer: fantasiadas) em torno de filhos de santo e frequentadores da Casa.


O desejo de que aquela pessoa traga alegrias, que seja amiga fiel ao zelador e à Casa, geram uma expectativa que, quando rompida pela decepção, desmorona como um castelo de areia, que diante de uma onde furtiva, se transforma rapidamente em escombros tão diferentes da beleza lúdica que tinha.


Diante da decepção, muitos e bons pais e mães de santo sofreram tanto que não tiveram mais forças para prosseguir com seu sacerdócio.


Outros revoltaram-se de tal maneira, que transformaram o amor paterno em ódio, rebaixando filhos à condição de inimigos mortais.


A decepção é dor. E dor é difícil de descrever. Só quem sente consegue entende-la em sua amplitude.


É difícil, quase impossível prevenir-se contra a decepção. Quem ama espera, sonha, se dedica. Não há como chamar alguém de filho e não criar expectativas. E também não há como ser chamado de pai e banalizar esta relação, tornando-se frio como uma pedra de gelo ambulante.


O sacerdote é como um professor, que prepara os alunos a cada ano, mas que nem sempre participará da formatura deles. O sacerdote prepara os filhos, se preparando também para não mais os ver.


Não sei se ameniza, ou consola, mas encarar os atos de dedicação aos filhos, como sendo devotados unicamente em prol dos Orixás e não em prol das pessoas, muda um pouco a configuração das coisas.  Assim se, ou quando, a decepção chegar, teremos a consciência tranquila de que o objetivo principal foi sempre atingido. Logo, se o filho decepcionar, saberemos que o Orixá foi bem servido e atendido e por isso reconhecerá sempre, na cabeça do filho ingrato, ou não, aquilo que foi feito por ele.


Mas a única atitude realmente eficaz e propedêutica contra a decepção é tentar respeitar o momento de cada um. Antes de criar sonhos e gerar expectativas acerca daquele filho, precisamos antes enxergá-lo como pessoa. Uma pessoa que não é nossa. E como pessoa livre, ele terá seu tempo para amadurecer, terá suas chances de errar e sua própria forma de fazer escolhas (certas e erradas).


É sempre bom lembrarmos que, como pessoas que somos, também já decepcionamos muita gente que nos amava e muitas que criaram expectativas diante de nós. Por inúmeras vezes fomos e somos imaturos e egoístas ao ponto de agirmos sem considerar o sentimento dos outros. Isso nos faz iguais e tão falíveis quanto aqueles que nos feriram.


Uma avaliação honesta sobre cada caso, feita ainda que silenciosamente pelos envolvidos, é sempre bem vinda. O tempo se encarrega do restante. Tempo também é Orixá.


Rumbê: Educaçao no candomblé.

"Bom filho é aquele que possui o Rumbê "
O Rumbê nada mais é do que o conjunto de regras de boa convivência, usadas dentro dos terreiros de candomblé, e sendo assim usa a hierarquia como base para sustentar a ordem.
Este é um texto explicativo para todos aqueles que fazem parte do segredo e todos que estão conhecendo nossa cultura, conhecendo nosso universo que vai além de toques e magias.
É um mundo baseado no respeito e na hierarquia que é o pilar de nossos Axés.
Dentro de nossa cultura seguimos um sistema hierarquico, assim como seguimos em nossas famílias carnais. A tradição e a educação são fundamentais para o sustento da família, seja ela carnal ou espiritual.
É de certo que seguir as regras e respeitar os mais velhos é um costume não somente hierárquico mas também, de demonstração de humildade e resiliência.
Respeitar a nossa nova família é uma mostra de boa educação e também ajuda a convivência dentro de nosso axé. Cada filho tem seu temperamento e isso vai além de respeitar cargo porquê quando estamos dentro do axé o respeito é para com os orixás!
As desavenças ficam fora dos portões e a bênção pedida é troca de afeto e respeito de orixá a orixá.
Respeite para ser respeitado!
Essas dicas cabem em qualquer lugar, elas cabem para abians, yawôs, egbomis, ekedjis, ogans, sacerdotes e todos que de alguma forma fazem parte do culto ancestral.
Para além da hierarquia é necessário também o uso do bom senso, da postura, da sabedoria, pois o conhecimento cabe a todos, dos mais novos aos mais velhos, em todas as nações.

LEMBRE-SE: O QUE EDUCA NÃO SÃO AS CRÍTICAS E SIM OS EXEMPLOS!

Agibonã.

MÃE CRIADEIRA.

Tem uma função especialíssima dentro de um axé. Ela representa a Iemanjá de cada roncó. É ela quem prepara esse filho, esse adolescente iniciado digamos assim para o futuro. É ela quem impõe, que implanta a hierarquia, o respeito pelo axé, o comportamento de sala, o comportamento de um Iyawo, quer dizer, normalmente um Iyawo descompreendido, que é o termo que se usa, está ofendendo no caso a mãe criadeira dele, porque o Iyawo mal criado significa que ele teve uma má criação. Muitas vezes, a mãe criadeira não é vista com muita simpatia pelo Iyawo, porque ela tem que ser rígida, tem que ser rigorosa, ela tem que cobrar posicionamento, ela tem que cobrar milhares de paós, ela tem que cobrar toda uma postura de Iyawo; porque a grande verdade é que quem não sabe ser um Iyawo, jamais será um bom zelador, porque a base de um bom zelador, é ter sido um bom Iyawo.
Então, a função da mãe criadeira é justamente essa, além de cobrar a parte cultural do axé que são as rezas do roncó, rezar com o Iyawo pela manhã, ao meio-dia, na chegada da noite e cobrar a presença do Orixá também nos momentos específicos, porque cada sequencia de rezas, tem um momento que o Orixá se manifesta, o Orixá se faz presente, e é ela que tem que polarizar essa permanência ou essa chegada do Orixá no Iyawo, acompanhar o seu desenvolvimento com o seu próprio Orixá, porque esse período de 21 dias é todo um processo de encontros, de desencontros, de roupagem cultural, e ela que passa todo esse processo para o Iyawo, ou seja, ela tem uma função especial.
Não é justo colocar uma pessoa sem base cultural para criar um Iyawo. O ideal é, cada casa, cada axé ter uma Iyarrunsó ou Mãe Criadeira específica, mas lamentavelmente requer tempo, requer abdicar-se de uma vida familiar, porque todo ser humano tem que ter sua prole, seu marido, seus filhos e muitas vezes não pode ficar 21 dias ou mais, porque na realidade fica mais que 21 dias, porque ela só deixa o axé quando o Iyawo sai e vai para a sua casa, e mesmo assim, na realidade é ela quem deve levar o Iyawo para a casa dele, juntamente com o zelador se isso se fizer necessário. Hoje a coisa ficou deteriorada devido à evolução, devido a simplificar muitas coisas, mas deteriorou-se muito porque antigamente a mais ou menos 25 à 30 anos atrás, era levado o Iyawo para casa.   A mãe criadeira chamava o Orixá do Iyawo na porta, na entrada da casa, apresentava as dependências da casa para o Orixá. Muitas vezes, a mãe criadeira ia até a casa do Iyawo antes de sua chegada para defumar, para colocar quartinhas com água do lado de fora do portão, era tudo muito bonito e tudo funcionava mais. Tinha-se mais Iyawo qualificados, pois a mãe criadeira, ela acompanha o Iyawo durante todo o período de Kelê, porque na realidade, o compromisso da Iyarrunsó, a mãe criadeira,  não termina quando o Iyawo dá o Orunkó no salão. O compromisso dela só termina quando o Kelê do Iyawo cai e daí então ela é chamada novamente para acompanhar o seu Bori, suas obrigações intermediárias, quer sejam elas quais forem, ela acompanha, ela faz parte, ela tem uma função muito importante na criação desse Iyawo, até ele virar um Egbomi.
O zelador de santo não tem tempo e não quer esse compromisso de ficar dentro de um roncó tomando reza de Iyawo, tomando cultura de Iyawo, tomando paó, como é que se dá um adobá, ensinando a dar um ginká, mostrando e fazendo os ensaios básicos que tem que ser feito para as saídas, fazendo o seu bengüe, dando as maiongas, enfim, cuidando do Iyawo, como se fosse seu próprio filho. Lamentavelmente nós temos por aí, muitas mães criadeiras desrespeitadas dentro de um axé, porque a elas infelizmente não delegaram os poderes que a elas pertencem.
Hoje, pegam-se para mães criadeiras, Iyawos como se fossem acompanhantes, como se fosse uma dama de companhia para o Iyawo e aí fica lá dentro do roncó de conversa fiada, jogando conversa fora, muitas vezes até quebrando podres indevidos e aí lamentavelmente, o Iyawo sai sem um pingo de cultura, sai sem um um comportamento de axé adequado. e muitas vezes depois que tira seu Kelê, com menos de um ano de santo, já estão dando pião na casa dos outros, já estão frequentando candomblés de todo mundo, e aí quando se vê está o Iyawo estragado, e é uma pena, pois é um trabalho longo, cansativo, dificultoso para o zelador e muitas vezes, por má qualificação de mães criadeiras, ou até mesmo por elas não terem oportunidade, porque na verdade, a maior preocupação de um zelador não deve ser a de por Iyawo para dentro se ele não tem quem crie adequadamente; é melhor que não coloque para dentro.
É preciso qualificar a Mãe Criadeira, é preciso saber se ela tem todas as rezas, se ela sabe as posições certas, se ela conhece a hierarquia do axé, se ela conhece como é a procedência do zelador, ela tem que ser que nem aquela mãe que fala com o filho: "Filho, olha o seu comportamento, olha seu pai vai chegar heim, daqui a pouco quando ele chegar, eu vou falar pra ele o que você está fazendo", aí o filho com medo da cobrança do pai, ele muda o seu comportamento. É mais ou menos por aí a função de uma mãe criadeira. Agora, colocar uma ninguém sabe tudo dentro do roncó, só terá Iyawo estragado. Esse Iyawo vai rodar, vai dar nome e vai se perder, porém a culpa não é só de quem cria. A culpa é de quem coloca uma pessoa qualquer para criar, afim de botar Iyawo para fora, quer botar o boneco para rodar e gritar Orunkó e sai com a cabeça vazia, sai desprovido de cultura e muitas vezes quizilado, sem fundamento nenhum, sem doutrina de sala, sem comportamento de Iyawo, pois o que anda acontecendo por aí, é Iyawo com menos de uma ano de santo, já não quer usar mucan, não quer usar senzala, já não quer abaixar a cabeça, já não quer mais tomar a benção aos egbomis, não quer tomar a benção aos Ogãs, as Ekédis, tudo porque não foi ensinado passo a passo para ele.

domingo, 17 de dezembro de 2017

Fava de Aridan.

Aridan, àrìdan ou aridam é o nome de uma arvore de origem africana, cultivada no Brasil que produz frutos com o mesmo nome, seu nome científico é tetrepleura ou tetraptera. Fava de aridan como é chamado pelo povo de santo é um fruto sagrado "ewe orixa" que entra na maioria dos rituais do candomblé, principalmente nos ritos de Òdún Èjé, sasanha, abô e assentamento de orixá.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Odé Karê é um dos mais novos Odé.

Odé Karê é um dos mais novos Odé's do clã. Karê é tido como uma qualidade de Oxóssi, porém ele não é Oxóssi, mas sim um orixá distinto de seu culto. Lembrando que Oxóssi é o mesmo de Odé, porém, Odé significa caçador, então ele é chamado de Odé por ser caçador, e não um Oxóssi. Somente decende de seu clã. Muitos dizem ser uma reencarnação de Oxóssi, outros, o associa como seu pupilo.
Odé Karê é irmão gêmeo de Oxún Karê ( esta não sendo Oxún, porém faz parte de seu culto), filho de Iyamonjá Asessú. Segundo alguns contos, teria sido resultado de um feitiço que Iyamonjá havia feito para engravidar, assim jogou um obí, porém abriu um de seus olhos e o obí bateu numa pedra e se dividiu, metade caiu no rio, a outra caiu no chão da floresta. Assim engravidou e teve gêmeos. Este sendo Karêlê e Karêlesi, ou seja, Odé Karê e Oxún Karê. Outros dizem que seriam filhos de Iyamonjá com Erínlé.
Odé Karê é vaidoso, é rico e gosta de ostentar. Sua iguaria predileta é o akarajé, bolinho que aprendeu a gostar graças a Oyá. Sua roupa é o azul-claro, dourado e branco. Muito confundido com Logún-Edé, porém são individuos diferentes, mas, se dão muito bem pelo fato de serem parecidos. Seu fio é 6 contas azuis-claras e 2 douradas.
Gosta de perfumes, roupas, espelho e apetrechos de beleza. Seus olhos são azuis como o céu e seu cantar é lindo como de um sabiá.
Come juntamente á Oxún Karê no orí, assentasse Ogún,  Iyamonjá, Oyá e Oxalá.

Saudação:

Emí Karè Lè, Okè Árò Odé!!

Jogo de Búzios

A agenda de Junho está aberta ! 🔮 Agende seu horário pelo WhatsApp: (71) 99145-3636 📍 Atendimentos com respeito, seriedade ...